UM PRA LÁ, UM PRA CÁ

Tenso fico ao teu lado

Intenso fica o meu coração

Sinto escorrer o suor gelado

Da palma aos dedos da minha mão

Dentro de mim, borboletas dançam

Como se fosse um dia de pleno verão

Com a sua chegada, os pássaros cantam

Embalam nosso amor na mais bela canção

Devagar também entramos nesta dança

E cada passo vai de acordo com o refrão

De pouco em pouco, vou ganhando confiança

E sou inundado por uma ótima sensação

Lentamente o tempo vai passando

E só se ouve o acelerar da nossa respiração

E, assim, a dança vai acabando

Levando dois corpos, em êxtase, ao chão

Por mim ficaríamos ali por toda a vida

De conchinha na contramão

Da Rua Maria Aparecida

Mas sei que meu querer é em vão

De repente, eu acordo

E vejo que tudo não passou de ilusão

E, mais uma vez, avisto ela a bordo

A velha e conhecida, solidão.

Dharvind Aguiar e Celiane Vieira
Enviado por Dharvind Aguiar em 18/09/2015
Código do texto: T5386993
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