Zumbidos do silêncio

Quando aquele medo de sentir-se seguro invade

Ecoo-a como um grito

Relembrando o que havia sido reprimido

Escondido onde não mais desejava voltar

Fica evidente o quão frágil sou

A grandeza de sentimentos assusta

Qualquer abrigo não trará serenidade

É preciso tempo para reformas

O coração está no modo alerta

Desconfia

Os erros passados sopram os ouvidos

A noite o silêncio revela seu zumbido

Daqui de perto ouvem-se meus pensamentos gritando por atenção

A esperança é de reciprocidade

Comungar

Risos, sorrisos, dores e lágrimas

Que o medo possa afastar-se

Deixando-me seguir em paz.

Eri Sousa
Enviado por Eri Sousa em 19/09/2015
Reeditado em 19/09/2015
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