Incoerência Sentimental

Não fui eu que escrevi o ponto do fim

Tentei por vezes pôr vírgulas

Pontos de seguimento

Onde já era incoerente a continuação

Por vezes fui induzido a deixar de sonhar

A não confiar em meu coração

Quando as consequências negativas persistiam

Me tornavam vilão

Lutei por uma, duas ou três vezes mais

já consciente do fim

Enfim me entreguei a razão

A emoção só batia contra a porta fechada

Reprimi meu eu emoção

Doeu, corroeu pedaços de mim

Ainda não aprendi a ser duro

Talvez nunca aprenda

Sei que valeu a pena (...).

Eri Sousa
Enviado por Eri Sousa em 21/09/2015
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