Os mesmos erros...

Retornando. O caminho é sempre em frente, mesmo os extremos.

Qual é o ponto de referencia? E se eu caminho em frente, será mesmo?

E se meus passos estiverem contrários, se o caminho estiver avesso?

E se o final for senão apenas a partida? E então, se nos perdermos?

Chove e borra os passos. Clareia tudo lá fora. Só crepúsculo aqui dentro.

Não há nada de especial, mas aquele sorriso é tão... E aqui bem menos...

Os passos desajeitados, a coluna curvada. O futuro indefinido e já certo.

Não há pontes, nem desvios nessa estrada. O que há? Sou apenas eu.

O caos se aproxima novamente. E não há novidade. Corro ao seu encontro.

As noites são confusas, em sono leve e sonhos densos. E o vejo, está em tudo!

As nuvens não são mais concretas e longínquas. São tecnológicas, digitais.

Esse caminho cabe em todas elas. As pedras do caminho agora são comunais!

Camila Cabral
Enviado por Camila Cabral em 30/09/2015
Reeditado em 02/10/2015
Código do texto: T5399920
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