TRIBUTO


Assim foi pensado oferecer um tributo ao
Vencedor, de tantas canções ao som do
Mais admirado instrumento musical, mas
A chance foi perdida com algumas declarações,
Palavras postadas sem haver necessidade.

Como um punhal foi direto ao coração.
Nada sério, mas repetia de um lado e de outro.
Acreditar seria impossível pela experiência,
Pois já entrava no quinto anos os encontros.
No leito os corpos ávidos de sedução amorosa.

Tributo pelo perfil majestade desmorona na hora.
Cavalheirismo peculiar merecedor desse tributo.
As intenções do começo foram fragilizando por inteiro.
Parece que a rotina quis se instalar como inventor
De sanduiche vencido para jogar fora do alcance.

Diálogo foi perdendo força para criar emoções.
Das mãos nada restaram só poucas lembranças das
Suas pernas roçando nas preferidas para o leito.
Dos lábios sedutores faltou hidratação unidade,
Impulsionado por desejos pérfidos danificados.

Perde o tributo para continuar nas maçanetas
Douradas, encantadas pela delicadeza sutil de
Um misterioso entardecer suplicando em afagos,
Unirem-se para matar a fome sedenta de ambos.
Então, se pergunta se ainda merece o tributo sonhado.







 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/10/2015
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