Canto ao fim da noite

A noite parecia interminável

De tantas imagens para se trazer

Apenas a forma do teu rosto

Suave contorno sob minha mão

A aurora excitava o sabiá

Prenuncio de beleza a surgir

O canto majestoso de um rei

A inflamar meu inquieto coração

No quarto a batalha incessante

Entre as cortinas um vislumbre

Uma cama fria e os Lençóis soltos

Comprida noite estranha sensação

Vem a alvorada dourando os ramos

A vida entre sons, ruídos, e cores

Permita-me cantar a ti o meu amor

Rainha receba esta sincera oblação!

Eu, agora - que desfecho! Já nem penso mais em ti... Mas será que nunca deixo de lembrar que te esqueci? (Mario Quintana).

James Assaf
Enviado por James Assaf em 09/10/2015
Reeditado em 21/02/2016
Código do texto: T5409212
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