Brado secreto...

Parti de ti sem nem ao

Menos te haver tocado

Quais as aves... Que voam sem nada atingir

E eu poeta...

... Cativa do teu mundo de sonhos...

Neste entardecer brando de agonias

Morro devagar a cada dia

Respirando este afeto silente...

Em meu peito

Surge um brado secreto sussurrante

Despedaçando meu coração que se inflama...

Conserva-me, pois na memória... Como se eu fora

A consagração integral de uma essência

E eu te derramarei doces adágios

E te deixarei meu melhor e mais lindo sorriso

De encantamento...!