A CIGARRA
Cantou a minha cigarra indolentemente
E indócil seu amor foi ao vento cantado cantante
Cantou a cigarra depois de suas ecdises
E exultante teve seu peito estourado
Não cantara a cigarra neste belo Verão para mim
Pois ela em sua transparência celestial e cristalizada
Não era e nunca seria, nem ela nem seu canto: minha
Decerto, a brejeira cigarra cantou explosivamente
E por amor à Deus reinou, durante o dia em dias
Neste mundo encantado chamado Terra.