A CIGARRA

Cantou a minha cigarra indolentemente

E indócil seu amor foi ao vento cantado cantante

Cantou a cigarra depois de suas ecdises

E exultante teve seu peito estourado

Não cantara a cigarra neste belo Verão para mim

Pois ela em sua transparência celestial e cristalizada

Não era e nunca seria, nem ela nem seu canto: minha

Decerto, a brejeira cigarra cantou explosivamente

E por amor à Deus reinou, durante o dia em dias

Neste mundo encantado chamado Terra.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 18/12/2015
Reeditado em 20/10/2017
Código do texto: T5484519
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