Amor Bandido

Menino, moleque brejeiro
Que chega sempre ligeiro
Pois sabe que vai encontrar
O teu amor, tua vida
Trazendo de volta a esperança
Trancada, guardada , escondida
De um dia a vida voltar

Menino, moleque brejeiro
Que chega embriagado
De amor e sonhos dourados
Trazendo nos olhos o brilho
Na boca um lindo sorriso
No coração o amor

Menino, moleque brejeiro
Que ama , mas pede segredo
Que faz da vida um brinquedo
Pra suportar grande dor
De ver quem ama chorar
Por não poder te amar
E te chamar de amor

Menino, moleque brejeiro
Que chora na solidão
De uma estrada qualquer
Levando pra quem não ama
O coração que grita e reclama
Na inquietude do peito
Clamando por seu amor

Aquela menina moleca
Que na chegada se alegra
E na partida se rasga
Com a intensidade da dor
De ver seu amor partindo
Sem poder dizer, não vá
Pois vive um amor clandestino
Amor sublime , divino
Que até os deuses se curvam
Pois amor maior ,não há.