A Lenda

Seu perfume ainda insiste

Na pele que não quer se lavar.

Parte feliz mas tem a triste

Que é: ter que te deixar!

Eu com a mente aflita

Em plena Viparita!

Você com a mente tola,

Camuflando a cebola!

Um dois, feijão com arroz,

Onde vamos nós dois?

Três quatro,

Cadê nosso pacto?

Cinco seis,

Beijou outra vez?

Sete oito,

E foi bem afoito!

Nove dez,

Cadê o revés?

Lembramos do "aos poucos"

Que o Budismo está ensinando,

Não estamos ficando loucos,

Só estamos nos amando!

Então pra que complicar,

O que caminhando está?

Vem querida me amar,

Vem rapidinho, tá?

Agora posso até ver,

Seu sorriso de alegria,

E teus olinhos encher,

De sinal verde que irradia!

Verdinho que me "qué",

E de mim não desgruda.

Mas que é bom é!

Vê se não muda!

Do seu lado tá "facinho",

Você é que confirmou!

Foi bem devagarinho,

E de mim se afastou!

Eu, já mais artista,

Que atuo com fervor!

Não perco você de vista,

Oh! Minha doce flor!

Sensível apaixonado

Buscando me afastar

Vivo "mui" engajado

Em tudo explicar.

Nada deixo passar!

Não quero te passar

Um poema triste não.

Como gosto de brincar,

Pedirei então sua mão,

Àquele que te gerou!

E se ele explicar

Que outro antes chegou,

Vou logo lhe dizendo

Que cheguei bem atrasado,

Mas que estou escrevendo,

Ao grande Pai iluminado,

Pedindo uma chance nova!

Por isso peço adiantado,

Antes de ir pra minha cova,

Porque na próxima vida,

Em que viermos outra vez,

Não terá outra despedida.

Nem a minha timidez,

Vamos jovens nos olhar,

Dando as mãos novinhas,

E o Cupido vai acertar

Em nós muitas flechinhas...

Nossos corações virgens

Logo irão acelerar

Em doces vertígens

Que fará o mundo rodar,

E tudo que deu errado,

Em outra passada existência,

Agora estará planejado,

Pela grande consciência...

Teremos Anjos em vigília,

Cobrindo-nos de canções!

Construiremos nossa família,

Com os nossos Corações!

E no prosseguimento

Com toda humildade

Daremos o ensinamento

A carente humanidade!

Sei que parece lenda,

Sem pé nem cabeça,

Mas essa senda,

Nunca se esqueça,

Uma vez iniciada,

Viveremos eternamente

Está tudo latente!

Então minha querida linda,

Depois desse longo conto,

E antes que me coloque na berlinda,

Vou parando, meio tonto!

De tanto sair poema,

E sem esquecer

Aquele meu esquema,

Vou cedinho correr!

"Xiiiiii" será que aguento?

Olha que horas são!

Sair cedo no relento?

Não sei não!

Mas se for encontrar,

Uma certa pessoa

Aí sim vou acordar,

E rindo atoa

Vou correr sem afegar!

Tchau amor,

Doce flor.

Venha em sonho devagarinho......

Pura beleza que eu vejo,

Receba com carinho,

O nosso... O só nosso gostoso... Beijo!!!!!!