Ébrio lusitano

Quantos anos medem os tempos

Quantos beijos medem o amor

No meu lado foi um mesmo

Que bastou pra selar a dor

Meu amor se confundi com anoitecer

Teu sorriso paraíso de endoidecer

Só um beijo me valeu viver

Com teu cheiro florescer

O ar na vela, navegante a mercê

Vasco da Gama na baía de Calicute

Empoleirou-se no lugar impoluto

Tudo que eu conhecia antes

Dizia nada, que o amar constante

De sabor, desenrolar da trama

E nos teus lábios navegar

Mas um atlântico se formou

nós e as velas das caravelas

Partiram no horizonte

E os corsários aos meus olhos, arderam-me o desafio

De não pensar em você mais um instante

Se amar é pecado, eu estou condenado

A passar meus dias atrasados, a procura do teu caminho,

na Goa Dourada, o ébrio lusitano de conquistar soberano os carinhos teus

Victor Leonardo
Enviado por Victor Leonardo em 13/01/2016
Código do texto: T5509626
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