Minha Vida

Com quem um dia nos deparamos?

A alma curva e reumática da saudade

Com uma chuva de lágrimas

Com as dúvidas do coração aflito

Na noite do fim

No fim da noite de solidão

A perda dos sentidos num abraço

O sufoco no meu peito

A conversa dura do ódio

As palavras doces do acalanto

O mente dolorosa que mentia

O corpo nervoso que se entrega

No dia do começo

Numa manhã sonolenta e fria

A saudade apaziguada mas intensa

E minha convicção é tudo, nós

O que tecia na dor

O que eu chorava de rancor

O que me corroia

Tudo tem começo, coisas ruins tem um final

Escrevo de paz, alegria

Misericórdia em um coração antes rígido

Escrevo por um beijo sufocado e depois explosivo

Escrevo para e por você, minha vida.

Natal
Enviado por Natal em 04/07/2007
Código do texto: T551545
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