Sem receios

Abro mão do que a censura reprime

Deixando fluir os instintos que me definem

Nego e renego o que a razão condena

Atenta ao que o desejo ordena

Destilo sedução,faço tipo, testo limites

Vou até onde a coragem insiste

Ponto de partida dos meus destemores

Perto o bastante do Éden dos amores

Só quero as emoções que quebram os trincos

E despertam sem pudor os sentidos

Deixando a avidez da urgência por um triz

Pago o preço e corro os riscos

Sem medo de ser feliz.

Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 23/01/2016
Reeditado em 24/01/2016
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