PORTA BANDEIRA

Como raio transitas bailante

Na inebriante passarela: vida.

Teu estandarte é o ouro em pavilhão que elevas

E quando altiva se faz cortejar por teu par

Na mais delirante embriaguez das danças

De uma confusa orgia febril.

Com bateria furiosa por acompanhamento

Ali ela esquece de tudo: da rotina, do casório, da brejeirice de menina

Ali ela é a dama: a escarlate paixão de um quesito carnavalesco

Sempre e sempre mulher, a etérea e estonteante: Porta Bandeira.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 04/02/2016
Reeditado em 20/10/2017
Código do texto: T5533359
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