PORTA BANDEIRA
Como raio transitas bailante
Na inebriante passarela: vida.
Teu estandarte é o ouro em pavilhão que elevas
E quando altiva se faz cortejar por teu par
Na mais delirante embriaguez das danças
De uma confusa orgia febril.
Com bateria furiosa por acompanhamento
Ali ela esquece de tudo: da rotina, do casório, da brejeirice de menina
Ali ela é a dama: a escarlate paixão de um quesito carnavalesco
Sempre e sempre mulher, a etérea e estonteante: Porta Bandeira.