O NOSSO MOMENTO DE AMAR.

Eu nunca revelo o teu nome no meu versejar, para não elucidar o teu mistério, e sempre usarei esse critério, pra não te desvendar, e ter que mostrar tua alma por inteira, essa é à minha maneira de te proteger. E tudo em você me interessa, pois expressa a minha certeza do meu Amor, e seja por onde quer que eu for, eu te levarei comigo, porque já não mais consigo controlar o meu eu em você, e por mais que eu não queira admitir, já não sei como fugir, e conter esse aluvião, essa paixão imorredoura que fica a me confundir, pois é preciso admitir que todo Amor nos deixa rastros do que restou, na pele, no olhar, na lembrança, na esperança do voltar, do rever, do prazer, da aliança que aflorou, ou daquele forte abraço que se apoderou da nossa vida a dois, e que depois nos uniu e nos amparou para a eternidade, essa nossa cumplicidade singular, nessa incolumidade no nosso momento de Amar. É quando me ponho a olhar para esse céu tão azul, então eu me recordo do teu sorriso de muita paz, e que foi capaz de me inebriar, e me fazer sonhar com o paraíso, nesse impreciso momento de recordar da nossa aliança feita em torno de uma colheita inacabada, e que foi sacramentada pela compreensão, e que marcou definitivamente o teu nome dentro do meu coração.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 11/02/2016
Código do texto: T5540387
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