Vias Lúcidas

Avenidas marcantes

Motores gritantes

Roncando as mais fieis purezas

Navega na rua

Ao caminho da lua

Criando e descriando incertezas

Vem ele devagarzinho

Colorindo o caminho

O Sol nas montanhas e o céu alaranjado

Silêncio constrangedor

Para um trovador

Que sofre nos versos calado

Vem minha pequena

Já não vale a pena

Leia este poema que lhe fiz

Somente com a finalidade

De esquecer de ti e da cidade

Que feliz-rindo eu era infeliz

Sou um pobre amador

Me apaixonei pela dor

Que sem querer você me causava

Mas estou aprendendo

E aos poucos entendo

Qual era o veneno que me matava

O veneno era eu

Que queria ser teu

Sem ao menos considerar

Um pedido de desculpas

A ti que tanto me ajuda

Mas eu lhe faço me atrapalhar