Vias Alucinadas
Avenidas de fel
Embebidas em mel
Mancham o meu céu desestrelado
Eles caem na graça
Coisa que rápido passa
Pra deixar todos eles calados
Pois eu posso jurar
Que a razão do odiar
É porque na verdade me ama
E explode o desejo
De se desfazer em beijos
Ao acordar do meu lado na cama
Você que muito se assanha
Não devia fazer manha
Vem logo morar comigo, amor!
Para deitarmos na lua
Paixão real nua e crua
Que faz esquecer tanta dor
Mas porque?
Onde está você
Que me jurou carinho e compreensão?
Será que fui longe demais
Ao presumir teus sinais
Que jurava ser de amor e paixão
Deve ter sido o Licor
Me embriaguei de amor
E esperei de volta a mesma atenção
É do jeito que o poeta escreve
Amor, debaixo de toda essa neve
Sei que mora um grande coração