TEMPO DE ESPERA
 
A borboleta em sua metamorfose, espera
Aparentemente na escravidão do casulo
Mas tão somente vivencia sua natureza
E em seu percurso desenha-se em beleza
A flor desabrocha após passar pela espera
Aparentemente limitada de ser um botão
Mas tão somente vivencia sua natureza
E em seu percurso desenha-se em beleza
O amor platônico ao tecer seus sonhos
Aparentemente vive só ilusões e fantasias
Mas tão somente vivencia sua natureza
E em seu percurso desenha-se em beleza
A espera é processual, tem sua sabedoria
Aparentemente é casual, cansativa, fria
Mas tão somente vivencia sua natureza
E em seu percurso desenha-se em beleza
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 17/02/2016
Reeditado em 24/03/2016
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