Vendo-a Sorrir (A minha filha)

 
 Filha, quando sorris, iluminas a casa
 Dum celeste esplendor.
 A alegria é na infância, o que na ave é a asa
 E o perfume é na flor.
 
 Ó doirada alegria,...
-  ó virgindade santa, do sorriso infantil!
 Quando o teu lábio sorria,
Filha,... a minha alma canta,  
Todo o poema da primavera de Abril.
 
 Ao ver esse sorriso,
Eu só concentro, Em ti o meu olhar,
 Engolfa-se-me o céu azul pela alma dentro,
 Como mil pombas a voar.
 
Eu sou o Sol que agoniza,...
Porém e tu,... meu anjo loiro,
 És o Sol que se eleva.
  Inunda-me de luz, sorri, polvilha de oiro
 Este meu manto já de treva!
 
(Glosa do poema do Mestre Guerra Junqueiro, in 'Poesias Dispersas' )
 

(- IN: POESIAS SOLTAS DE Silvino Potêncio )
Nota do Autor: por norma e ética literária, eu não costumo glosar ou copiar textos de outros autores. Principalmente daqueles a quem eu não possa comunicar dessa minha consideração, afeição fraterna e respeito pela sua obra.
​Acontece que, por mera coincidencia, vi neste poema de Guerra Junqueiro, um meu Co Provinciano, uma similaritude grande com o meu próprio pensamento e aqui fica a glosa da qual gostei muito. Obrigado pela vossa Leitura.
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 18/02/2016
Reeditado em 06/04/2016
Código do texto: T5547002
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