Essa dor

Dias de agonia, um pranto contido...

Disfarces impostos à alma,

Ser lúgubre...sofrido,

Calado, turbilhão de emoção, por fora...calma.

Escrava da sensatez,

Refém de critérios e parâmetros sociais.

Falsa esposa reclusa em viuvez.

No âmago estoque de temporais.

A saudade faz estrepolias em meu quintal,

Sua falta me somatizam angústias e dores.

Idiota é quem diz que amar não faz mal,

De nada me adiantou colecionar amores...

Eu te amo...te amo...te amo...mas não posso te dizer...

Seus ouvidos já não me ouvem, me resta...calar.

Minha boca pede a sua, no teu sorrir está meu prazer...

Por mais que não deva, ainda vivo por te amar.

Ah! Essa dor?

Essa dor (que tanto dói) se intitula...AMOR...

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 23/02/2016
Reeditado em 23/02/2016
Código do texto: T5552325
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