O Gosto do Amor Imprudente

Não tem jeito

Nosso amor nasceu de um jeito, cravado fundo no peito,

em propícia ocasião.

Sempre foi puro na essência, malgrado a divergência,

de contrária opinião.

Chegou quebrando barreiras, como da riba a cachoeira,

um tsuname de paixão!

Tentou negá-la, eu também, cada qual fez seu esforço,

mas não se esquece o gosto, do amar e querer bem.

Se chegou na hora errada, se arrombou porta fechada,

A imprudente paixão.

Só prova que não há tranca e a razão não espanca

os arroubos do coração.

Você diz que o tempo cura e resolve as agruras da nossa separação.

Que tolice, minha amiga, o tempo corrói a vida

Trazendo a frouxidão do braços,

É melhor aproveitar o momento,

Do que guardar no esquecimento,

o sabor dos teus abraços.

É melhor plantar o desejo com a vil finalidade

de colher no dia a dia,

Da tua boca, um beijo e do teu corpo a ousadia.

Sem falsear a verdade.

Kleber Versares
Enviado por Kleber Versares em 03/03/2016
Reeditado em 20/04/2023
Código do texto: T5562417
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.