Ultra-romântico
Ao deitar-me, flagro-me pensando...
Pensando na beleza que meus olhos
Embevecem; beleza que em sua existência
A natureza torna plausível
Beleza sincera, serena e incomparável
Diante do que meus olhos podem ver.
Beleza de seus olhos serenos
Que contemplam um homem pusilânime,
Um homem enfermo de amor.
Posso eu dizer merecedor deste amor?
Amor que soa como o vento ou
Como canção suave à voz do trovador iludido de amor.
Ao meu amor viverei, viverei à tanto
A sentir seu afago, que aos versos
do poeta, aos sons do cancioneiro apaixonado,
seu nome seria meus versos de amor.
Serás mi’senhor possível contentar-me?
Se o coração insiste em bater forte?
Já não há palavras que possam expressar
O amor latente dentro deste peito ofegante.