De volta
Dos meus dias marcados pela raiva
Com a solidão fechando a garganta
Sem esperar esperança, ódio e rancor
Na noite fria, na corrente caudalosa do desespero
Até o dia de hoje,
Com o peito em chamas, com a libido vibrante
E você, “Eu te amo” e eu sem voz
Que força amor, que coração cálido de paixão
Muita coisa mudou, continuo a chorar
Muito do que era ainda não foi
Agora eu e você e nossa vida simples, apenas
Como eu sempre quis e você desejou
Da dor do dia do fim
Ao começo doloroso do para sempre
Com as mãos úmidas, com a noite inteira
Com a boca sequiosa de ti, um só corpo naquele dia
Hoje no dia da divisão do tempo
Eu, e o que eu era, nós e o todo
Eles têm limites, desconhecem o amor
Que pena, ninguém além de nós pode entender...