De volta

Dos meus dias marcados pela raiva

Com a solidão fechando a garganta

Sem esperar esperança, ódio e rancor

Na noite fria, na corrente caudalosa do desespero

Até o dia de hoje,

Com o peito em chamas, com a libido vibrante

E você, “Eu te amo” e eu sem voz

Que força amor, que coração cálido de paixão

Muita coisa mudou, continuo a chorar

Muito do que era ainda não foi

Agora eu e você e nossa vida simples, apenas

Como eu sempre quis e você desejou

Da dor do dia do fim

Ao começo doloroso do para sempre

Com as mãos úmidas, com a noite inteira

Com a boca sequiosa de ti, um só corpo naquele dia

Hoje no dia da divisão do tempo

Eu, e o que eu era, nós e o todo

Eles têm limites, desconhecem o amor

Que pena, ninguém além de nós pode entender...

Natal
Enviado por Natal em 09/07/2007
Código do texto: T557794
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