A sorte
Naquilo que todos supunham ser errado
Lancei - me a sorte
E caminhei com os pés descalços
Senti o chão
Sujei-me de lama
Lavei minha alma!
A semente improdutiva germina
De forma inesperada
Brota esperança, vence obstáculos…
Naquilo que todos supunham que me mataria
Desnudei meu coração
Aos cuidados da virilidade
Desnorteei a razão
Despertei a paixão
Apercebi o amor.
Investi no questionável
No duvidoso
Encontrei sonhos
Naquilo que todos supõem que não sairei ilesa
Em abraços descanso a incerteza
E na fraqueza alimento o presente
Que o efêmero perdure na brevidade da vida
Seja intenso
Como eterno