Proibido
Sobre uma bruma de mil cores/
você chega esparramando as torres/
num jardim pleno de delícias/
cada canto dança uma Vênus/
tirando véus do olhar/
mas você da alquimia bem-queria desterros/
de vizires abandonados de magias/
pisando seus pés as chamas de desejos/
que desmontam conspiratórias lendas/
na dança soprada pelo anjo no sonho dos profetas/
quando só as estátuas sabem a melodia do seu nome guardada nas estrelas/
pois é, aonde você passa a sombra levanta flor/
e se o proibido é uma norma de pedra/
não há segredo mudo na gaveta/
porque você ensina a verdade a voar pelo sorriso/
intensidade é uma prova que você existe/
se a beleza desalinha pela surpresa o luar