Nossa amizade

Um brilho saltou das lágrimas da distância

Sorridente se acendeu na inquieta janela

Que se abre a cada amanhecer do dia

Desde o dia em que te conheci.

Os sonhos que flamejaram noites escuras

Hoje vivem e sobrevivem a beleza

Do encanto da nossa bela amizade.

A amizade que soou do clarim divino

Tocou nossos ouvidos de um doce acalentar.

Bela és tu, princesa de realeza rara

A realeza de um sentimento eterno

Aquele que correu e recriou os campos

Celestes da lealdade e do amor supremo

Ninguem cegou os olhos da nossa amizade.

Pois a rosa que nasceu jamais morrerá

E os passáros que um diam cantaram

O soneto do amor cristalino

Ainda vivem e cantam a felicidade

Queimaram-se as vestes da escuridão

Nas cinzas em que todos os dias

A maravilha da nossa amizade renasce.