A dor que ensina

Não neguei o que senti,

poderia eu esquecê-lo?

Talvez, num tempo qualquer!

Mudei a mim mesmo,

trajetos percorri. Senti.

Do avesso de mim, provei,

despertou-se então uma dor.

A previsão era de cura ...

mas esquecer-te por quê?

Remoo passados, mas não

os revivo.

Passou feito a noite.

Degustei o vazio,

satisfiz-me do vasto,

morri na curva da estrada.

Todavia, renasci e vivo

o que nunca serei:

ingrato a mim mesmo!

Serei sempre lembranças,

mesmo que isso me custe

da vida o aprendizado

de tentado acertar!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 24/04/2016
Reeditado em 25/04/2016
Código do texto: T5615425
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