Mãe

De tanto amor, teu coração gasta,

Suspirando pelo teu ventre rejuvenescido,

Uma santa de aura pura e tão casta

Com este carinho que me tens consentido!

Ainda me lembro daquela melodia,

Que a senhora risonha apenas cantarolava

E eu assim molemente adormecia

Enquanto no berço tua mão me balouçava

Quanta ternura haveria em teu olhar

Essa tua luz dos céus tão resplandecente,

Com o sorriso acalentava esse amar,

Fitando-me no teu carinho incandescente!

Mas minha cisma era tornar-te eterna,

Juntá-la a esse meu peito tão empobrecido,

Ter nas tuas mãos a sensação materna

Que jamais em vida poderá ser esquecido!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 01/05/2016
Código do texto: T5622164
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