Os Manos
Os Manos
Os manos de uma quebrada
Já arrebentada e
Arrasada por um turbilhão
De assaltos à mão armada por quem
Que para ter o que comer com a família,
Se vê sem opções até se entregar
De bandeja ao universo do crime
Onde predomina o sangue fervendo de quem
Se mostra mais forte,
Mesmo que essa ilusão dos manos
Não dura a eternidade mesmo que para o bem seja
O mundo do crime,
Mesmo que muitas vezes fira a alma
De quem foi vítima,
Fazendo-os que um dia deixem de sonhar.