Poesias da Tarde.
A Volta
A volta de quem mais amo
E que dentre os dedos de minha alma
Se foi infringindo o meu coração para sempre,
trancafiado minha alegria
Na estrela que se preserva a pureza das lembranças
Mais delicadas e
Sutis de imensa felicidade,
À qual somente com você sabia me
Afunda na mais delicada
Simpatia presente na magia
Em que envolve os nossos corações
Em um somente laço de família
E sangue.
À Base (Dedicado à Amanda)
À base do meu coração
É o sentimento que abriga a minha alma,
É a emoção que ajuda a conjugar o turbilhão de sentimentos
Que me invadem sempre aos nossos encontros
Fazendo desestabilizar essa base,
À que com tanto esforço me submeti
Em fazer somente por me habilitar neste mar
De ilusões e paixões a que meu coração
Se submeteu por tão quão sentir-se atraído por
Seu mais esmero e delicado perfume,
Por sentir-me refém de seu coração quando
Vejo me abrigar dentre essa imensidão que nem ao céu
Cabe abrigar por haver somente espaço para esse amor
Que tanto me consome tanto,
À medida que há cada instante vivo essa paixão.
Nunca
Nunca me deixa de ir
Diante do além dessa paixão
Para o túmulo da ilusão
Que abriga a escuridão
Emancipando desde já uma maciça
Tortura remediado pela dor
Do que é tanto amar para depois se dar por conta
Dessa ilusão já quando totalmente
For domado pela escuridão que é o início
De um fim tão trágico como a colisão de dois carros
[...]
Em que no volante dos dois carros estão dois
embriagados pela paixão consumidora
De sã consciência e por isso,
Que amar não é uma mais que solene
E emancipada brincadeira de ser quem sou hoje.
Secreto
Secreto é esse amor fantasioso
A qual me faz acreditar que é verdadeiro
saciado a fome temera e sagaz da ilusão,
Amedrontando a paixão que
Cessa à escuridão
Um diamante bastante raro que é a vida
Que vai de bandeja à depressão que
Faz dessa minha compaixão,
Não mais existir nesse mundo
Em que a ilusão fantasiado por sua tamanha
Repugnância fazendo que a tortura ocorra sem mais ser
Secreto ou, ao menos discreto.
Discreto
Discreto é o amor que me incendeia
Ao contrário da ácida chuva que teima em cair
Para demolir e exterminar de uma vez por todas com sonhos
Que sonhei com prazer por ter tido todos os momentos ao seu lado,
Para um dia esquecer que um dia existiu o risco
Do insignificante resquício turbulento de ilusão,
Que consagrou a escuridão
Fazendo da depressão o seu subsídio
Que fosse suficiente para o estardalhaço ser plantado
Em submerso dessa riqueza de mediocridade
De quem escolhe o mal como sendo o seu ponto de equilíbrio.