Eternas por serem o amor

Minha joia mais rara

meu algodão mais doce

minha sorte de vida

meu porto mais seguro.

Se esbraveia, me calo,

se acarinha, me derreto,

se ergue a sobrancelha, silencio.

Ela me entende!

Veterana e constante

passou tempestades

e tapou-me o sol no rosto.

E não é a só a minha,

são bilhões e bilhões

que vieram marcar nossas vidas.

Não quero algodão doce,

quero sempre a mãe,

de olhinhos já cansados

de mãos já enrugadas.

Ela sempre me ensina,

até mesmo quando

o silêncio a toma.

Dispensam homenagens

pois não se explicam,

assim como o amor,

receberam de Deus o dom

de nos enriquecer.

Lembra dos chazinhos

de camomila pra acalmar

a irritação? Elas que fazem!

Lembra das repreensões

apenas pra aprendermos

a nos proteger no mundo?

É a forma que elas têm de cuidar.

Mãe é a representação de Deus

aqui terra. Únicas, justas,

meigas, tolerantes, cuidadoras,

mãe é mãe em qualquer momento.

O mundo está cheio deste amor:

nos quatro cantos,

pleiteando nossas vidas,

nos dando a razão de viver.

Algumas por serem tão especiais

resolveram se esconder junto a Deus,

foram abrilhantar os céus.

E mesmo assim,

deixaram o cheirinho delas,

as expressões faciais,

os vestidos de pano tergal florido.

Que neste domingo todas elas estejam

a sorrir e cantarolar cantigas de ninar

aqui ou lá nos céus.

O domingo é delas, assim como

todos os dias do ano.

Mãe é mágica inexplicável,

mãe é amor, mãe é saudade,

mãe é sorriso, mãe é algodão doce

salpicado de açúcar e caramelada

de uma essência que não se explica.

Mãe: o amor mais puro que existe!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 07/05/2016
Código do texto: T5628032
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