Não minta

Dizeres absurdos,

Que não sou aquele amor,

E que não podes mais ficar.

Fingiu estar sozinha,

Murmurou sem qualquer dor,

E desviou o seu olhar.

O que era hoje, cedo entardecia,

E aquele rosto que pensava ser o amor,

A minha face a se espelhar.

Hoje eu vejo que o amor que eu queria,

Era a falta daquela dor,

Um estímulo para caminhar.

Fábio R Jorge
Enviado por Fábio R Jorge em 12/05/2016
Código do texto: T5633880
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