Tarde demais... ou não?
Eu percebo que estou vívido
Quando seus olhos os meus encontram
Rios de lágrimas se precipitam
E o amor se mostra eclodido
Você é minha canção
Que embala meu coração
Que faz bater mais vigoroso
E por ti ficar mais afetuoso
Eu percebo sua fragrância
Aquela que define sua essência
Aquele odor feminino
Que transforma homens em apaixonados meninos
Eu percebo seu toque indescritível
Aquele que provoca arrepios
Causando uma sensação infindável
Capaz de arrancar qualquer sentimento arredio
Eu percebo o paladar de seu lábio
Quando me toca... fico aturdido
E quando pronuncia palavras... é sábio
E quando fica em silêncio... sua beleza admiro
Percebo seu suspiro ao ver-te adormecer
E eu, ao adormecer, em seus sonhos tento permanecer
Mas, a realidade se mostra ao alvorecer
Um amor em risco de perecer
Eu percebo como tratei um amor como negligenciável
Não é ímprobo de corrigir
Mas... o tempo fez esse coração se ferir
Talvez de modo irreparável
O tempo... só ele poderá determinar
Se as novas sementes poderão germinar
Ou o solo ficou tão seco e morto
Que não será capaz de eclodir um broto
Regar...
Esperar...
Renascer...
ou insurgir...
Dizem que a última que morre é a esperança
A minha esperança esta desorientada
Não sabe se expira ou se mantém subsistida
Um dia, quem sabe, sua decisão alcança