1000 Anos de Amor Pt.2
Fim de tarde
Passa um ano
Ai quem sabe
Se não me engano
Pra alguns é sorte
Outros não
Mas firme e forte é o coração
Até a morte sem ter razão
Tempo veio, tempo foi
Esqueço rostos, não me dói
Esqueço olhares
Mas não me esqueci de ti
Céus em branco, lua cheia
Pra ser franco, não me chateia
Ver-te andar pela aldeia
Procurando o lobo, que é teu
Neste solo rasguei, luvas, pés e meias
Que até parece uma cadeia
Em que o veredicto, já foi dito
Já está escrito, que eu sou teu
Não foi preciso, uma plateia
Tive garra e muita veia
Sem ter papas, e aveia
E nem folhas de papel
Tive que comer pumas, centopeias
Vi algumas coisas feias
Bombas, minas, encontrei-as
E o meu ser sobreviveu
Fui entregue a vida alheia
Fiz a cama numa aldeia
Dormi,com abelhas na colmeia
Fui pra terra,fui pro céu
Fiz as minhas epopeias
Noites mortas,acordei-as
Estrelas todas, eu contei-as
Só pra sentir o cheiro teu