RUMO À LIBERDADE


Um dia, quando tudo isso passar,
Quando o sol da liberdade brilhar,
Quando tu e eu pudermos voar
Livres, por aí, feito pássaros
Rumo ao aconchegante ninho,
As portas da vida finalmente
Se abrirão para receber aqueles
Que se mantiveram exilados
Por tantos anos!
Ah! Nesse dia, não haverá espaço
Para tristezas e mágoas,
Não haverá sequer lembranças
Daquela época em que andávamos nós
Feito dois proscritos
Na clandestinidade, à procura de paz...
Então, em nossas mãos agradecidas
Tomaremos as rédeas desse destino
Que, em vão, tentaram
Interromper-lhe o curso
E, finalmente, conquistaremos
O título de pessoas normais!
Lídia Bantim
Enviado por Lídia Bantim em 20/07/2016
Reeditado em 20/07/2016
Código do texto: T5704139
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