O tempo do amor dela...

...E ela o amava a tanto tempo,

que nem sabia mais quanto tempo havia.

E de que importaria, à ela o tempo,

se à cada momento ela mais o queria?

Mas o querer de nada adiantava

Os segundos passavam alheios ao seu zelo,

Ele não a percebia, ou não à queria perceber,

enquanto ela o estimava com maior desvelo!

Então nada lhe digam do tempo, deixem-na!

Que a acalente os seus romances, sua solidão

e sua melancolia, expressas nos seus ternos versos.

Para ela, que preza o ser amado com tal loucura,

a razão é apenas um disparate qualquer das horas...

...E ela segue amando-o, na eternidade do universo!

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 25/07/2016
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