Pintura

Aquele era um grande campo, a vida dividia espaço com a morte.

Lá estava ela, cercada pelas árvores, verdes árvores que escondiam a beleza em seu interior, a beleza que segura o lápis com a força indômita de um leão e a sutileza de uma serpente, a beleza que faz cada cor ganhar vida e cada vida ganhar cor com um simples toque.

Cada movimento que ela fazia, cada traço que escorria pelo papel expõe a alma da pequena, uma alma tão pura que o sol pede licença as nuvens para vê-la pintar.