Soneto da lembrança

Para a amada distante.

Se a distância de ingrata nos separa,

A tristeza me persegue noite adentro,

Se a solidão desolada me sufoca,

Tua lembrança me aplaca o sofrimento.

Sonho sentir o teu corpo junto ao meu,

Da costela fostes feita minha Haváh,

Quero tocar o calor dos lábios teus ,

Escuto sinos em campanas badalar.

És aquela que o Eterno Deus me deu,

Para caminhar junto pela eternidade,

Viver comigo e embalar os sonhos meus.

Presente vindo por bondade lá dos céus,

Me fostes dada pelo Dono da verdade,

Sei que és minha e também que eu sou teu.

Do livro Lembranças 2ª edição.UBE/PE,Recife 2005,p.104.

PS: Todos os meus poemas estão devidamente registrados no escritório de direitos autorais da Fundação Biblioteca Nacional/Rio de Janeiro/Brasil

odmar braga
Enviado por odmar braga em 07/10/2005
Reeditado em 07/10/2005
Código do texto: T57531