JANELA DO TEMPO

Debrucei-me na janela do tempo

Onde a brisa da saudade balançava suavemente

as cortinas da esperança

em busca das lembranças perdidas

Debrucei-me na janela do tempo

E vi a chuva da saudade ainda molhar

as flores da solidão

que padeciam no jardim do desengano

Debrucei-me na janela do tempo

E o tempo parecia não passar

Mas as nuvens das lembranças brincavam

como crianças, sem nenhuma pressa

Debrucei-me na janela do tempo

Mas me perdi em meus pensamentos

Pensei nos sonhos que foram roubados

Nas horas perdidas

Debrucei-me na janela do tempo

Te vi chegando como o sol que nasce e depois se põe no horizonte

Estavas distante, porém bem perto

Estavas dentro de mim... Sempre

Lúcia Polonio
Enviado por Lúcia Polonio em 11/09/2016
Código do texto: T5757078
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