MADRUGADA

Madrugada

Quando suas mãos mornas e calmas atingirem o meu desejo,

Leve-o pra brincar em seu corpo.

Que meu hálito quente seja como a brisa calma que revira a língua

e busca teus lábios como num passo de valsa,

e enternece o toque vil,

assim feito uma eterna pausa,

feito um beija-flor revelando tua flor.

meus olhos não descansem dos teus.

Dize-me tu silenciosa musa,

Que nada igual invade e avoluma meu corpo,

meu segredo, meu gozo.

Como sussurro de madrugada insone,

Te deixo lânguida e só pra mim te deito,

Ao relento de úmidos versos,

Até que meu toque adormeça.

Suas pernas escarlates, em tua sombra sensual me vejo.

Lindamente nua,

Meu toque em seu mamilo flutua,

E no amanhã nem sei onde,

Perco tua boca pra memória do beijo.

Mônica Ribeiro
Enviado por Mônica Ribeiro em 14/09/2016
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