O amor é saudade, o amor é esperança
 
Das poesias que não escrevi
Tenho vagas lembranças
De um futuro que não vivi
De um tempo em bem-aventurança
 
Das rimas que o coração escreveu
Meu peito não consegue lembrar
Se foi um amor que não viveu
Ou se viveu um amor que não soube amar
 
Em repetidas palavras fiz assomo
E amiúde, descobri enfim
Que quando o peito vira sonho
Ele vai muito além de mim
 
Os sonhos que realizei
Foram-me voos de felicidade
E por tudo que amei
Hoje se chamam doce saudade
 
Os sonhos que irei realizar
Serão as minhas asas de criança
E por tudo que irei amar
Chamar-se-ão forte esperança
 
 

 
Tarcisio Bruno
Enviado por Tarcisio Bruno em 03/10/2016
Reeditado em 08/08/2017
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