SIMBORA

Na mesa de um bar

Qualquer um, qualquer lugar

De um jeito despretensioso foi rolando

Da maneira que agrada, acontecendo

E aí veio a primeira cerveja

A conversa truncada, olhares furtivos

Perguntas óbvias de questões superficiais

Com a leve vontade de um algo a mais

De pronto chega a segunda

E o desejo abunda

Os olhos se alinham

A intenção aprofunda

E eis que abrem a terceira

Ainda não é momento de saideira

Mas as mãos estão sobrepostas

A cara de gente que se gosta

E lá pelo enésimo movimento

Explode um tal de não aguento

Se firmam então na decisão

É agora, simbora, e se vão

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Victor Rosa
Enviado por Victor Rosa em 09/10/2016
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