Condenado pelo amor
Sou um eterno amante
Que condenado sou
A na solidão existir.
A carência é minha companheira,
E as lágrimas meu suspiro.
Não sei ainda por que
Amar ainda insisto
Se amor não recebo
Na mesma dose
Que meu coração
Latente dá.
Sou um eterno vivente
No chão árido
Da sensibilidade.