Mares de Males

Não ando só

Mas caminho com a verdade

Não andas só

Mas manipulas tua entidade

Voa tudo, voa vento, pára-brisa do que tu escondes

Não somos, nem fomos, fome de nós dois

Se há fome há sede

E nunca sedentos nos encontramos

Enquanto teu pote esvaziava,

Meu bebedouro transbordava

Derramei lágrimas

Como o oceano penetrando a areia

Mas o calor do astro rei

Sugou todo o sal do meu pranto