Flor negra.

As sombras não me definem.

A luz me incomoda.

Tua ausência é flor negra

de cemitério profano.

Tão profano quanto

o amor que você me deu.

O amor que chegou

rasgando ilusões perdidas

e penetrando em meias verdades

inconclusas.

Tão sedenta de você

estou,

que queimo,

choro,

e sussurro teu nome,

na solidão das noites vazias.

Jeanne Geyer

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 27/12/2016
Código do texto: T5864889
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