Amor platônico.

Não sei se caracterizo esse sentimento que guardo por tanto tempo como amor platônico, Não sei.

Só sei que sempre me escondi atrás de mim mesmo para que você não me percebesse quando cruzamos algumas vezes.

Sempre que te via bem distante mesmo quando perto de mim.

Silenciei por muito tempo esse querer, por achar-te intocável, inalcançável.

Nunca antes havia me permitido sonhar com você, para que ao despertar a realidade não fosse dura.

Não quero mais juntar cacos dos meus sentimentos , tenho medo do todo , tenho medo de tudo, tenho medo do nada.

Fantasmas permeiam minha mente,

Não quero promessas, não quero tapete vermelho, não quero som da trombeta..

Tudo que quero, é viver imensamente cada momento,

Quero ser feliz nas despedias, por saber que mesmo ausente estarei presente em teus pensamentos.

Pois se for verdeiro esse sentimento,

Não terá sido em vão o tempo que ele ficou guardado na gaveta , sendo alimentado da ilusão .

Mas te peço, não se obrigue a me querer por querer, mas me queiras como tem que ser.

Se não conseguires me querer , não tem problema.

Só não leves de mim a pureza do meu olhar, não jogues fora meus sonhos.

Deixe tudo como está, pois assim enterrarei vivo esse sentimento até morrer depois de tanto agonizar, o que restará será lembranças dos momentos vivos, pois há momentos que valem por toda vida.

MARIEL MELLO
Enviado por MARIEL MELLO em 03/01/2017
Reeditado em 03/01/2017
Código do texto: T5870426
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