Dezessete dias
Dezessete dias
E fugiu de si
Saiu de um mundo de magia
E caiu no abismo
Dezessete dias
Saiu de um mundo sem ordem
E caiu no sonho
Sonhou bonito
Sonhou de mãos dadas
Com o amor
Galgou reinos e castelos
Voaram em asas de borboletas
Frágeis fáceis coloridas
Sonhou o sonho dos poetas
Voaram pelas verdades do amor
Realidade dos amantes
Sonho de almas puras e ingénuas
O azul do mar, do céu
A brancura das nuvens
A mansidão do amor
A coerência momentânea dos sábios
Dezessete dias conturbados
Dezessete dias de êxtase
Dezessete dias...
Castelos de areia
Tsunami
E tudo se vai
Tudo se esvai como se nunca fora
Ele caminha de mãos dadas com a realidade
Ela ali na areia
Caida entre o sonho e o caos
Dezessete dias e só