POEMAS METEOROS
Todo dias
Eu morro
Tentando reviver
O que vento cinza
Não traz respostas.
Vejo o grito
Ensurdecedor da manhã
Iluminando os detalhes da pacata rua.
No centro do espelho, a memória
E no portfólio invisível do destino
A tua humana paisagem desenhada...
Até morrer as horas do tempo,
Permanecerão ainda
Os mesmos olhos acesos!
Essa minha vibração
Insana e atemporal,
De escrever
Poemas meteoros,
Que risquem o céu da tua ausência
Numa mensagem universal
Por todos os continentes
Para que o mundo entenda
A falta que você me faz!