Mais uma dose de amor, por favor.

Adoro a embriagues poética, onde ao invés de trocar passos eu troco versos.

Onde a verdade, meio abstrata (confesso), lhes vem à tona em exagero.

Meus sentimentos aqui expostos/compostos são como as cachaças de um bêbado!

Por que somos sóbrios no amar e ébrios no agir?

- Não em meus versos, não aqui!

Se sinto saudades, ela tem que ser de morrer.

Se eu sofro por ela, tem que ser de amar!

E se você achar, por acaso, exagerado ao ler,

Lembre-se da estrela colapsada que se tornou um Pulsar.

O cosmos é estupidamente exagerado,

Assim como Cazuza um dia foi! (Por que eu não seria?)

E se por isso eu for odiado ou amado,

Por favor, continue a me ler tanto agora como depois!

Antes eu adorava destilado até conhecer o lado de lá,

O que era antes para mim purificado, se tornou passado ao te encontrar.

Purificado estou agora, sem filtragem da destilação.

Meu coração está muito embebido, mas hoje é de paixão.

Bêbado não mente, ele só exagera, até no regurgitar.

Quem bebe poesia não sofre dessa dor.

Pois a ressaca do escritor é ainda mais amor, é ainda mais amar!

Por: Igor Improtta Figueredo

Igor Improta
Enviado por Igor Improta em 01/02/2017
Reeditado em 06/09/2017
Código do texto: T5898940
Classificação de conteúdo: seguro