Mais uma dose de amor, por favor.
Adoro a embriagues poética, onde ao invés de trocar passos eu troco versos.
Onde a verdade, meio abstrata (confesso), lhes vem à tona em exagero.
Meus sentimentos aqui expostos/compostos são como as cachaças de um bêbado!
Por que somos sóbrios no amar e ébrios no agir?
- Não em meus versos, não aqui!
Se sinto saudades, ela tem que ser de morrer.
Se eu sofro por ela, tem que ser de amar!
E se você achar, por acaso, exagerado ao ler,
Lembre-se da estrela colapsada que se tornou um Pulsar.
O cosmos é estupidamente exagerado,
Assim como Cazuza um dia foi! (Por que eu não seria?)
E se por isso eu for odiado ou amado,
Por favor, continue a me ler tanto agora como depois!
Antes eu adorava destilado até conhecer o lado de lá,
O que era antes para mim purificado, se tornou passado ao te encontrar.
Purificado estou agora, sem filtragem da destilação.
Meu coração está muito embebido, mas hoje é de paixão.
Bêbado não mente, ele só exagera, até no regurgitar.
Quem bebe poesia não sofre dessa dor.
Pois a ressaca do escritor é ainda mais amor, é ainda mais amar!
Por: Igor Improtta Figueredo