Serenatas

Cantei o amor por que brotou,
Doce semente que plana
Na alma vestida em meu ser.
Semeei flores, risos e tempestades,
Madrugadas sem teto,
Serenatas sem o luar...!
E cantei... Ah! Rimas sem despedidas,
Choros da incerteza, soluços da certeza...
Teimo o abstrato e doce prazer...
Teu tato, sinfonias em altos tons
Em abraços permeados,
Estrela navegante:
Um manifesto de puro amor